sexta-feira, 25 de julho de 2014

RESULTADOS DE UM TRANSPLANTE


Apresento este texto para encorajar a quem eu possa. Há um ano e quatro meses atrás, me submeti a um transplante de de fígado.

No momento que me aposentei, tinha como objetivo principal e imediato, me livrar das consequências de degeneração cumulativa no meu fígado, consequente duma cirrose de origem bioquímica, para poder, saudavelmente, me reposicionar perante meus semelhantes e a vida.

Tratei-me procurando me apoiar no que havia de melhor na medicina hepática da Bahia, Dr. Luiz Guilherme da Costa Lyra (que foi chamado infeliz, repentina e prematuramente logo pós minha operação) bem como sua equipe, com destaque especial para o Dr. André Lyra, seu filho que, ao cabo de algum tempo, me direcionaram para um transplante do fígado, muito bem sucedido, como aconteceu com a esmagadora maioria dos seus clientes. Graças a essa equipe, e aos demais abnegados que me cuidaram, no Hospital São Rafael, ao meu doador (cuja identidade, por lei, não pude conhecer), a minha motivação pessoal e, principalmente, a Deus.

Já que estou dedicando alguns créditos decisivos na minha recuperação, não poderia omitir a minha mulher, escritora e humanista Dora Ramos, me apoiou totalmente e, incansável, enfrentou junto comigo todo o sofrimento, antes, durante e após o transplante, tendo até, me substituído e se transformado em meus braços e pernas, e, por algumas vezes, até em minha mente, quando a encefalopatia hepática me colocava, eventualmente, em lapsos de razão.

A cirrose, que tive, na minha interpretação, adquiri por conta de, não saber me posicionar ante certas adversidades emocionais. Então o velho fígado passou a ser atacado duplamente; pelo metabolismo interno do corpo humano, que, nessas situações, descarrega no órgão uma série de substâncias nocivas, forçando-o a trabalhar a mais para atenuá-las, com sobrecarga estrutural, e em segundo plano, pelo efeito nocivo de alguns medicamentos normalmente consumidos naquelas situações.

Este pós diagnóstico não é do médico, e sim da minha autoria e inteira responsabilidade, atribuo a profunda análise retrospectiva da minha vida, realizado, no leito, enquanto me recuperava da cirurgia.
Quanto ao meu reposicionamento emocional, tratei de intensificar a terapia, me colocando com mente mais aberta, lidar com meus conflitos interiores, eliminando-os, por processo de compreensão e aceitação da realidade imutável, ou migração, para onde minha índole melhor se ajustasse. Foi assim que mudei radicalmente de vida, e realizei um antigo desejo de estar, por algum tempo, na Florida, onde tenho imóvel de moradia alternativa, adquirido há muito tempo.
Depois de passada a fase mais aguda do tratamento pós operatório, que fazer com a boa saúde, o tempo livre, o conhecimento, a experiência e o pique que ainda disponho? É preciso ficar de olhos bem abertos para as oportunidades que surgirem, ou que eu possa estimular. O hábito de passar a escrever, sem dúvida, uma dessas chances.
Foi e é necessário buscar maior participação social, conhecer pessoas, experimentar novos hábitos, necessidades e desejos, por exemplo, em atividades religiosas ou institucionais, desde que me preencham o desejo de servir ao próximo e a Deus.
Para aquelas pessoas que estão na expectativa de um transplante, concordo que é assustador. Mas, se posso dar, e for útil, um testemunho da minha experiência, garanto que foi compensador. Me sinto física e emocionalmente melhor do que nunca e atribuo este sucesso a minha coragem de enfrentar, primeiramente às minhas limitações como o pessimismo (uma delas, mas não a maior), e coragem para confiar em todos que me desejam o melhor, principalmente em quem me deu o dom da vida e não vai tirá-la antes da hora, o Criador e Senhor de tudo.
Senhor,
dentro de mim, há vida.
Graças a ti, e a um doador.
Que sua alma seja louvada.
Assim, seja.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

PAI NOSSO - REFLEXÃO

A forma da oração do Pai Nosso está no evangelho e vem de uma “aula” que nos foi dada pelo Cristo, exemplificando como devemos nos dirigir ao Nosso Pai Criador, e é adotada (com pequeníssimas variações) por todos os Cristãos, em todo o mundo.
Sei, também, que os versos, que aprendemos e costumamos recitar, foram estabelecidos a partir de diversas traduções sucessivas, do idioma original do Senhor.
Costumo assim, tomar a iniciativa de, ao tempo que os recito, fazer mais uma tradução interpretativa, uma alteração gramatical, colocando-os na primeira pessoa do singular (a que fala - eu, de dentro de minh’alma). Como exercício pessoal de reflexão, faço simultaneamente uma interpretação,  para que eles fluam primeiramente do meu coração, ficando os da memória como lembretes da cadência e do conteúdo do real ensinamento. Fica, aproximadamente, assim:

Pai nosso, que está no céu,
Meu (nosso) Pai (e Criador), que está no céu, na terra, em todos os lugares, inclusive aqui ao meu (nosso) lado e me (nos) ouvindo, agora e sempre.

Santificado seja o Seu Nome,
Sim, Pai Amado, Você  que é o próprio Amor e que significa aquela energia mais poderosa, o Poder Maior, e é total, raiz de todas as outras energias, fonte de todas as leis e de todas as aparentes contradições, como aos desavisados parece, a do livre arbítrio, dado, gradualmente, aos seres mais evoluídos, e que contém intrinsecamente o egocentrismo, que nas manifestações mais rudimentares, cede espaço para traços de desamor ao próximo, mas dentro de Sua sapiência, é condição oposta ao Seu pólo positivo, para que a energia circule e gere vida. Você é portanto o Gerador Santificado da vida.

Que venha a nós o Seu reino.
Sim, permita que eu (nós) atue (emos) sobre a realidade universal e terrena, transformando-a incessantemente no Seu reino do Amor, e da Paz, para a generalização da sua energia do bem.

Seja feita a Sua vontade, assim na terra como no céu.
Que Seu desejo do bem e da paz se generalize entre nós e se estenda ao universo.

O pão nosso de cada dia, dê-me(nos) hoje…
...agora e a cada dia, representado pelas dádivas materiais,como alimento para complemento da vida que você me (nos) deu, na proporção de meus merecimentos.

Perdoe minhas (nossas) ofensas, assim como perdôo (amos) aos que me (nos) ofendem.
Sim, Pai, peço (pedimos) sua misericórdia para, quando eu (nós) pratrique(emos) algum ato intencionalmente ofensivo ao seu mandamento do amor, do bem e da paz, estendendo a todos os seres iguais a mim (nós), ou a natureza do Seus reinos (animal, vegetal ou mineral).
Alem disso, Pai, dá-me (nos) serenidade para compreender que a raiz de todos os comportamentos dos outros, mesmo aqueles que venham se opor ao meus (nossos) desejos egocêntricos, são gerados a partir de momentos de debilidade deles, quanto à compreensão de Você e da Sua vontade. Peço, também, iluminar-lhes.

Não me (nos) deixe cair em tentação.
Peço-Lhe que compreenda minha (nossa) fragilidade, dando-me (nos) atenção e força e  para identificar e resistir aos apelos e atrações para tudo que for contrário às Sua orientação para o bem e do amor a Você, a mim e aos meu (nossos) irmãos.

Livre-me (nos) de todo mal.
Peço(dimos)-Lhe que sempre me (nos) abençoe e acompanhe e me (nos) cubra com todo poder e luz, para que eu (nós) não seja (amos) atraído(s) por ciladas que venham daqueles se lhe opõem.

Amém
É tudo que Lhe rogo(amos), para que aconteça por todo o sempre.

domingo, 20 de julho de 2014

NORBERTO ODEBRECHT

NORBERTO ODEBRECHT
Ontem o Brasil e a Bahia perderam o convívio com um
 AMPLO PENSAR.
Estou retornando do seu funeral.
Unidos rezemos todos pela sua Alma na eternidade.
Nossas condolências a toda a família.
Paulo Tolentino,
20/07/2014


quarta-feira, 16 de julho de 2014

PENSAR GRANDE

Certa vez, li a expressão “Pense Grande”, semelhante ao título acima, dando nome a uma coletânea de depoimentos de empresários de sucesso. Trata-se de denominação perfeitamente cabível àquele contexto, mas já percebi que esta estrutura vocabular se transforma rapidamente num jargão corriqueiro, quase uma “palavra”, diferente da simples palavra pensar, que cabe também para raciocínios imediatistas ou restritos a certas culturas ou contextos.
No presente texto, desejo uma abordagem mais macro, própria da esfera sócio econômica e intercultural. A ideia me surgiu a partir de depoimento radiofônico, de uma alta autoridade do poder judiciário baiano, referindo-se a indesejável causa da lentidão da Justiça em concluir os processos na sua alçada. Como estava dentro de um automóvel, procurando emissora cuja programação mais me interessasse, não tive chance de ouvir o início da fala e identificar completamente seu autor. Mas não faz tanta falta assim, pois aquele tipo de raciocínio se tornou também numa forma de expressão bastante presente no linguajar corriqueiro, principalmente pelas autoridades públicas, como padrão para justificar certas lacunas de satisfação do povo, relativamente a serviços ao encargo do governo.

Ele estava comentando sobre o crescimento acelerado da nossa cidade, relativamente ao estagnado número de magistrados disponíveis para fluir os processos, que cronicamente se acumulam. Na justiça, a demora é uma falha muito grave pois como vi em citação de Ruy Barbosa, no Blog do Noblat “(...) “Mas justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. Porque (...) contraria o direito das partes, e, assim, as lesa no patrimônio, honra e liberdade.” (...)”, assim comprometendo a sua real real finalidade e objetivo de sua existência, enquanto instituição pública e neutra.
Aliás essa tendência ao pensamento restritivo, que a acomodação natural do nosso povo deixou se instalar, por razões históricas e de nossa origem cultural predominante (ibérica, indígena e africana), acaba por nos manter conformados com o nivelamento dos projetos sociais pelos padrões mais restritos às nossas reais necessidades presentes e, sem atentar para as futuras (nivelar por baixo) e, diretamente se constitui como uma das causas do nosso baixo nível de desenvolvimento, relativamente ao resto do mundo, em particular, entre os povos e culturas de origens contemporâneas à nossa (exemplos: Austrália, Canadá, Estados Unidos, etc.).
Por que o crescimento da cidade teria que se adequar à capacidade de servir da instituição judicante, como fica implícito naquela forma de expressão, e não o contrário? Raciocino que uma forma de pensar grande induziria a um raciocínio como: é imperativo que a justiça se torne adequada, em tamanho e agilidade, ao padrão de crescimento da cidade e, desejavelmente, do seu crescimento.
Isto é apenas um pequeno exemplo. Muitas outras ações públicas de correção de lacunas vem se demonstrando estreitas, relativamente à finalidade maior de bem estar do povo.
Quanto ao problema dos engarrafamentos, lacunas relativas à necessidade de mobilidade urbana, ouve-se, com frequência: “é carro demais para poucas ruas” quando um raciocínio mais amplo seria; é necessário que exista maior espaço de circulação para os veículos (carros, ônibus, metrôs, etc) necessários, hoje e amanhã, para que o povo possa se locomover, com conforto e fluidez adequados, e não, termos como referencial a quantidade de ruas existentes e que nos servem.
Ainda dentro do tema da mobilidade urbana, em Salvador, tenho visto certas insuficiências relacionadas com o “pensar grande” nas dimensões e projetos em algumas obras que visam resolver, as necessidades presentes, deixando ainda a desejar quanto ao crescimento imediato da população como foram os casos das larguras de apenas duas pistas nos viadutos sobre a Av. Paralela: o que liga a Av. Pinto de Aguiar à Av. São Rafael, em passado mais remoto,e recentemente, o que liga o Imbuí, à Av. Edgard Santos. As passarelas, como as que ficam na Av. ACM (em frente ao prédio da Petrobrás e ao Pituba Center), e a que foi recentemente inaugurada em frente à Madeireira Brotas, faltam lances adicionais para que se evitem semáforos para faixas de travessia de pedestres, obstáculos à fluidez do tráfego, são também exemplos eloquentes que se inserem perfeitamente neste contexto.
Mantendo-me ainda no tema das dimensões das obras públicas, mas já passando para as questões da saúde e da educação, todos são testemunhas quanto a insuficiência das dimensões e quantidades e localização de equipamento educacionais e de saúde que são entregues a população, que por mais que se expandam, ainda serão insuficientes, já que, pelo que vemos, carecem de uma abordagem estratégica (pensar grande) do problema quanto a necessidade correlatas como qualificar e formar população especializada para esses serviços. Pouquíssimos se preocupam, por exemplo, em estimular novas e qualificar faculdades de medicina existentes, como alternativa ao programa federal denominado “Mais Médicos” de eficácia polêmica, quanto a sua efetividade, em particular, como solução de longo prazo.
Vemos, nos três níveis de governo, muitos os ocupados com a malha rodoviária, o que se constitui preocupação mais que necessária, porém se arrastam, quase parando, os grandes projetos ferroviários, tão estratégicos para exportação e, consequentemente para o desenvolvimento de grandes e potencialmente populosas regiões do interior. Este tipo de abordagem, porque mais populistas do ponto de vista imediato, não dão testemunho de que seu gestores “pensem grande”.


A disseminação da prática de se instalar quebras molas, estes artefatos que foram criados , como ameaças, como a própria denominação nos parece advertir, para restringir a fluidez do tráfego automobilístico. É outra manifestação do imediatismo e do pensar pequeno, como comentarei em outro texto específico sobre o assunto.

Acredito que a mudança do modo restritivo da nossa forma de pensar, para um enfoque mais amplo e visando a coletividade, seja uma necessidade cultural que devemos promover, para que possamos alcançar “ordem e progresso” como requer o “berço esplêndido” em que nascemos.

terça-feira, 8 de julho de 2014

DO CORPO AO ESPÍRITO

Paulo Tolentino Vieira
Adm. de Empresas Aposentado

Já na escola elementar, aprendi, que os sentidos do corpo humano são cinco: visão, audição, olfato, paladar e tato. Não estudei profundamente a biologia, não conheço uma definição que coloque limite naqueles cinco. Acho que ainda hoje, são aprendidos, como os principais, sem o aviso de que não são os únicos existentes. Percebo que ainda existem outros, não só no âmbito do corpo físico, mas também na mente, sem falar naqueles que ocupam o plano da alma, espírito.

Acredito mesmo que exista uma gradação, pela da qual os sentidos mais concretos se situem no plano do corpo físico e, à medida que vão se tornando mais sutis, se elevam para os planos mental e, sucessivamente, para o da alma, plano espiritual, Desse modo, progressivamente, passam a ser denominados sentimentos.

Não conhecendo alguma outra definição melhor, atrevo-me a ensaiar, pela minha percepção da realidade: Acho que Sentido, ou sentimento, é a forma como os seres se vêem interagindo com o mundo e os outros seres, à sua volta. Assim, a palavra sentido se confunde com sentimento, assim como, não parece adequado estabelecer limite exato entre o corpo, a mente e a alma.

Poderíamos enumerar, como outros sentidos. Sem dúvida, do corpo físico, certos impulsos para busca de satisfações fisiológicas - fome,  sede, avisos de excreção, etc. - , os ímpetos sexuais, as dores, “alertas” de que algo não vai indo bem, os quais não estão estão entre aqueles cinco iniciais.

Na plano da mente,  logo nos lembramos da intuição, chamada por muitos de sexto sentido, fruto do refinamento inteligente dos demais sentidos humanos, não se confundindo com o instinto, que também é forte nos animais. Pela intuição, ao percebermos alguns sinais inequívocos ao nosso redor, pela repetição de experiências vividas, podemos antever certas consequências prováveis.

Aqui cito dois exemplos: Primeiro; na natureza, se vermos o céu carregado de nuvens escuras e pesadas, na direção de onde vem o vento, podemos prever (ou intuir) ocorrência de chuva. Segundo; Na esfera social, se estamos num ambiente, onde são vistas pessoas ostentando visíveis sinais de prepotência e mau humor, não é difícil antever (intuir) que algum conflito advirá. Aos mais sensíveis e atentos, muitas previsões semelhantes, e até muito mais refinadas, são possíveis. Alguns desenvolvem maior habilidade para essas previsões do que outros.

À proporção que os sentidos vão sendo utilizados, vão se estabelecendo memórias diferenciadas que chegam mesmo a criar certas diferenças nas capacidades das pessoas. Assim como uns têm a visão mais “apurada”, outros, o paladar mais “refinado”, a audição mais “perceptiva” e assim por diante.Tenho a experiência de pessoas que, com disciplina e determinação, conseguem desenvolver, melhor do que outras, certas capacidades ligadas aos sentimentos.

Outros "sentidos" que ficariam no plano mental seriam; a memória, a ansiedade, o desejo, o afeto, a alegria, a euforia, a tristeza, a nostalgia, a saudade, a atenção, e por aí vai. Deixo a fé e a emotividade por último, por que gostaria de destacar estes que, como vejo, se situam num plano especial, limítrofe entre a mente e a alma, como se fossem portas, cuja ultrapassagem seria necessária para se alcançar melhor as sensações do plano seguinte.

Na Alma, este último e terceiro plano de nosso conhecimento, tenho a visão que seu mecanismos estão mais distanciados do nosso controle consciente.

Neste plano, se operam mecanismos que, quanto maior o refinamento, mais requerem proximidade com a Força Criadora. Chamo esta Entidade de Deus, Criador, e noutros momentos, até de Amor (com a maiúsculo), proximidade esta que é almejada pela maioria. A denominação é mais como uma forma de nos referirmos a Ele, porém o mais importante para nós O sentirmos mais próximo é a capacidade de cada um, e abertura para ser, influenciado por esse poder supremo, abrangente e criador de todas as coisas. Assim acho que podemos melhor alcança-Lo, entendê-Lo e senti-Lo.

São muitos os caminhos, para podermos começar e continuar entendendo melhor este plano: Precisa-se ter humildemente intelectual (aceitação), fé, estudo, reflexão íntima e outros sentimentos ou atos de elevada sutileza (meditação e oração, por exemplo), que são facilitados por intermédio, ou com ajuda, de outras pessoas, que majoritariamente se encontram, nas mais diversas religiões, desde que, sejam reconhecedoras do amor, como a suprema das virtudes.

Todas, dessas religiões que conheço, afirmam que, individualmente, este nosso plano, a alma (ou espírito) sobrexiste à vida terrena, e permanece - operando - em algum ponto do universo.

Deixei, propositalmente de citar o Amor, como um dos sentimentos, porque este transcende aos três planos e a tudo o mais, pois é o próprio Deus. Vejo-O e sinto-O assim.


Salvador, BA, 06/07/2014,